Adolescente suspeito de assediar garota some após receber intimação


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Jornal O Avaré 16/02/2017 00:00:09

Um adolescente de 17 anos suspeito de enviar mensagens com conteúdo sexual a uma menina, de 16, desapareceu dias depois de ser intimado pela polícia em Itapetininga (SP). Conforme a Polícia Civil, o rapaz foi intimado em 24 de janeiro para ir à delegacia na última quarta-feira (8), mas não compareceu. Dois dias depois, na sexta-feira (10), ele sumiu, segundo a família. O desaparecimento foi registrado no domingo (12).
 
 
“Na sexta-feira todos nós saímos para trabalhar e ele ficou sozinho. Quando voltamos ele tinha sumido. Já fomos para a casa de todos os amigos dele, mas nada. Acho que ele ficou com medo de ser preso ou algo do tipo”, diz uma irmã em entrevista na terça-feira (14).
 
 
O caso é investigado por duas delegacias da cidade. A Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) é responsável pela denúncia das mensagens com teor pornográfico, registrado como importunação ofensiva ao pudor, enquanto que a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) apura o desaparecimento. O delegado da DIG, Agnaldo Ramos, vai apurar se a intimação tem relação com o sumiço. “Toda a família será ouvida. Vamos saber o que aconteceu nas últimas 24 horas dele antes de sumir e saber dos amigos. Como o caso foi registrado no domingo, dia de plantão, o boletim ainda não chegou à DIG”, afirma.
 
 
O rapaz vive com uma irmã adotiva, uma irmã biológica e o esposo dela. Ele é órfão de mãe e o pai vive em outra casa. Para a irmã adotiva, que deu entrevista ao G1, o sumiço do garoto e a suspeita de enviar mensagens pornográficas a uma menina causam estranheza.
 
 
“Ele nunca deu trabalho, desde criança. Estuda, faz curso profissionalizante, toca instrumento na nossa igreja. No começo não achei que era que tinha mandado aquelas mensagens, mas agora que ele sumiu, eu já não sei mais. Espero que ele volte logo para a família, que ele converse com a polícia caso tenha errado, mas que volte para a família”, pede a irmã.
 
 
 
 
 
Mensagens sexuais
 
 
A investigação na DDM é feita pela delegada Leila Tardelli. Segundo ela, quem registrou o boletim da denúncia foi o pai da garota de 16 anos. Isso depois que a filha dele recebeu por dias mensagens de um perfil no Facebook. O perfil que mandou as mensagens não é do rapaz desaparecido, mas o pai desconfiou dele.
 
 
“Ele explicou que a filha começou a conversar há alguns dias com essa pessoa pelo aplicativo, mas que de repente ela começou a mandar mensagens com teor sexual para a filha. Em nenhum momento foram trocadas fotos, mas a outra pessoa pediu para se encontrar com a menina senão iria publicar coisas sobre ela, sem dizer o que. A garota avisou o pai, que conversou com a pessoa que respondia pelo perfil. Essa pessoa disse que na verdade quem mandava as mensagens é o adolescente que sumiu, pois os dois são amigos e o rapaz tinha usado a senha dele. Em seguida, o pai conversou pelo celular com o menino que sumiu e ele pediu desculpas, segundo ele. Depois disso, ele resolveu registrar o caso contra o adolescente”, explica Leila.
 
 
As trocas de mensagens estão gravadas na delegacia. Se confirmado que o adolescente é responsável pelas mensagens, ele responderá a um ato infracional. Enquanto isso, cabe à delegacia esperar o garoto aparecer para ouvi-lo.
 
 
“Tudo indica que ele tenha sumido por causa da intimação, mas tudo pode ter acontecido, até porque não temos certeza que foi ele quem escreveu as mensagens sexuais. Temos que ouvir o garoto e a adolescente, que não foi ouvida também até agora. Orientamos que ele apareça para conversar e dar a versão dele sobre o que aconteceu”, completa a delegada.
 
 
 
 
 
Fonte: G1.

 


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