A VOZ DA REPRESA A Voz do Vale
Costa Azul ed. 22/08/2015
& Adjacência
“A crítica ou o elogio de cara nova”
por: Carlos “Cam” Dantas
e-mail: avozdarepresacam@gmail.com
# Tráfego intenso pode ocasionar graves acidentes na Ponte Carvalho Pinto e arredor. E três são os motivos aparentes que trazem maior preocupação neste trecho que marca a divisa dos Municípios de Avaré-Itaí na Rodovia João Mellão – SP 255: 1) Alta velocidade desenvolvida pelos veículos com os “Fittipaldi da vida” ao volante; 2) A inadequada prática da pesca com linhada da passarela da ponte; 3) O fluxo de pedestres que cruzam a movimentada via nas proximidades dos acessos e nos pontos de paradas de ônibus do Costa Azul III, Costa Azul II, Colônia de Férias da AFPESP, Bairro Santa Rita, nas entradas um e dois, Bairro Costa Azul I, Camping Municipal e já no Município de Itaí o acesso aos condomínios Kamada e AABB.
1 – A respeito do trânsito, visando inibir os apressadinhos de plantão, o presidente do Legislativo Denílson Ziroldo apresentou requerimento na sessão do dia 3 de agosto passado “oficiando ao DER e CCR – SP Vias para que estudem a possibilidade de regulamentar a velocidade permitida no perímetro da Ponte Carvalho Pinto para 50 km por hora e, se possível, instalar um radar sobre a ponte, pois os motoristas trafegam pelo local em alta velocidade, colocando em risco a própria segurança e a dos pedestres que por ali circulam”.
2 – Quanto a travessia de pessoas na SP-255, que, sem alternativa praticam esse ato até de forma irresponsável, –às vezes arrastando crianças pelas mãos numa corrida maluca– a CCR-SP Vias poderia minimizar, ainda que de forma paliativa –aqui se reconhece– instalando sonorizadores transversais nos moldes daqueles verificados nas proximidades do Bairro São José/entrada do Lago da Brabância/Parque Jurumirim. Se para aquela região esta não foi à ação ideal reivindicada (que por sinal seria a prometida –e aguardada– duplicação da Rodovia nesta área urbana com a construção de passarelas), mas, pelo menos no momento, contribuiu para evitar os absurdos atropelamentos, eis que depois da adoção desta simples medida nenhuma morte foi registrada.
3 – No que diz respeito à pesca com linhada da passarela da Ponte Carvalho Pinto, dois são os perigos que se apresentam: a) Para melhorar a intensidade do arremesso, o “pescador de araque” fica girando a linhada com os imensos anzóis e chumbadas como se fosse um laço e esse ato impensado, às vezes, ocupa um bom diâmetro (espaço) na beira da pista de rolamento quando faz o círculo no ar antes de ganhar direção d’água. É já que algum pára-brisa poderá ser quebrado. Parece absurdo, mas os fiscais do CCR-SP Vias bem que poderiam constatar a denúncia “inloco”, já que o seu sistema de monitoramento por satélite só deve servir para dedurar motoristas infratores. Depois de muita solicitação da ADERJ (para Duke Energy, Arsesp, SP Vias na época, Secretaria de Meio Ambiente de Avaré) placas proibitivas foram afixadas quando das obras de restauração da Ponte, servindo como agente inibidor na ocasião. Só que agora tudo está voltando a ser como “Dantes no quartel de Abrantes”. b) Essa modalidade de pesca –linhada de arremesso– com vários anzóis, tipo garatéia, também coloca em risco a integridade física dos condutores de embarcações e acompanhantes que podem ser “fisgados” quando do lançamento, pois nunca irão supor que correm esse perigo passeando de lancha ou Jet-Ski pelas águas límpidas e tranqüilas da Represa de Jurimirim.
# Motorista morreu ao bater com veículo em mureta na entrada da Ponte Carvalho Pinto. A colisão ocorreu na tarde do último dia 13 e vitimou um biomédico que devido complicações no quadro clínico, morreu no PS de Avaré quando passava por procedimento cirúrgico. A perícia irá analisar as possíveis causas do acidente; se a vítima perdeu a direção ou foi falha mecânica no veículo que dirigia. Contudo, se algumas medidas restritivas estivessem vigorando neste trecho da Rodovia (e não se está aqui acusando o condutor de excesso de velocidade, é bom deixar claro) por certo iriam contribuir para evitar (ou atenuar) essa trágica ocorrência e outras que por certo virão. E não é preciso ser nenhuma “Mãe Dinah” da vida para a previsão!
# Outros pedidos negados para o Costa Azul. E não é só o policiamento. Também melhorias requeridas através da Câmara Municipal, a pedido dos moradores, foram negadas pelo Prefeito Poio Novaes recentemente. Por exemplo:
- O vereador Denílson Ziroldo aventou a possibilidade de disponibilizar uma ambulância para atender os munícipes que residem no bairro Costa Azul, “tendo em vista que o bairro é bem populoso, muitos moradores não possuem veículos próprios, e em caso de uma emergência não tem como se deslocarem para um atendimento médico na cidade”. A resposta foi “curta e grossa”: Informamos que é inviável disponibilizar uma ambulância para aquele local. O SAMU atende aquela localidade em casos de necessidade.
- Também de autoria de Ziroldo, outro requerimento solicita que seja estudada a possibilidade de fornecer café da manhã e marmitex aos funcionários que trabalham na limpeza. A resposta, desta feita, foi “menos curta e mais grossa” através da Diretora do Departamento de Alimentação Escolar (Cozinha Piloto) Maristela Leonel Corrêa e nos seguintes termos: “a alimentação fornecida aos funcionários públicos desta municipalidade é restrita aos servidores braçais lotados na garagem municipal e os servidores que fazem a manutenção em praças e jardins local. Em tempo informo ainda que é inviável atender à indicação do nobre vereador, pois não foi prevista tal despesa e aumentaria consideravelmente o orçamento previsto comprometendo os cofres públicos. (...)”.
- Já o vereador Antônio Leite de Oliveira foi o autor de duas proposituras e para elas não recebeu resposta: “nem curta nem grossa”. # Para o campinho de futebol do bairro pediu roçagem, limpeza e conserto das traves. [Ainda a redução do campo para o tamanho society seria uma decisão apropriada]. # Quanto ao lixo domiciliar gerado fez as seguintes indagações: 1) Qual o motivo de não estar sendo feita regularmente a coleta de lixo no bairro Costa Azul? 2) Qual a possibilidade de se disponibilizar mais latões de lixo para as ruas principais do bairro? 3) Nos informe também a possibilidade de se fixar esses latões, evitando que os mesmos sejam derrubados por cachorros?
NR: Dentro deste problema, o proprietário de um imóvel no Balneário, o popular “Joaquim da Telesp”, está chiando que é uma barbaridade, pois a prefeitura levou para outro local o latão para deposito de lixo que comprou com seu dinheiro e que estava na esquina da Av. do Progresso com a Rua São Lourenço. “Arre égua!”