A Voz da Represa com Carlos "Cam"


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Jornal O Avaré 11/09/2014 08:38:50

A VOZ DA REPRESA                                                       

Costa Azul                                                                                 

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

 

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Camping de Avaré completou 44 anos de implantação e a data passou batido. Não foi lembrado por ninguém, principalmente pela Secretaria de Turismo, que por sinal já havia se esquecido do Dia do Rio Paranapanema, comemorado em 27 de Agosto. (A ADERJ não esqueceu! Confira no site www.aderjurumirim.org). É a mesma coisa, guardada as devidas proporções, que esquecer o aniversário da pessoa amada. “É um ato de desprezo que dá muita conversa e discussão (D.R.). E com um agravante: ainda o esquecidinho contumaz corre o risco de dormir alguns dias com o ângulo do corpo invertido, ou seja, no estágio empinado da conchinha ao contrário; bunda com bunda”. Inaugurado em 29 de Agosto de 1970, o Camping Municipal já foi considerado um dos mais bem estruturados do país e a principal atração turística do município. Dentro do conceito do jornalista e historiador Gesiel Junior, “se Avaré é hoje Estância Turística, fator determinante para essa conquista foi a implantação do seu Camping Municipal, medida concretizada graças à larga visão administrativa de Fernando Cruz Pimentel, o prefeito da época. Também contribuíram para esse empreendimento o ex-prefeito Paulo Araújo Novaes (1902-1970), responsável pela aquisição da área, às margens do lago de Jurumirim, desapropriada amigavelmente do farmacêutico José Contrucci”.

 

# Nesta onda de reminiscência (tipo Déjà Vu) merece um repeteco a opinião do consagrado jornalista, cronista e poeta José Carlos Santos Peres, publicado no Jornal A Voz do Vale, Edição de 23/11/2011, com o título: “A Vez do Camping”. Diz o amigo Zé Carlos que “até que enfim uma boa notícia à cidade que “se acha” turística: Barchetti não termina seu mandato sem antes devolver à população a área do camping, qualificada para proporcionar lazer e descanso aos seus frequentadores. Já não era sem tempo... É paradoxal saber que uma cidade turística, que assim o é porque tem a contribuição da represa de Jurumirim, foi tão relapsa, durante tantos anos, para com aquele espaço.

 

A verdade é que área foi se degradando ao longo dos anos, “graças” a visão distorcida de nossos administradores ao não investiram em sua infraestrutura.

 

Com a demolição do Restaurante (consequência de um incêndio) o espaço perdeu parte de seu atrativo. Houve época – longos períodos – de sanitários sujos, abandonados. Estamos falando do básico do básico.

 

Tenho comigo que uma das grandes distorções de nossos governantes foi a da mudança dos objetivos daquele local, que deixou de contemplar a filosofia do campismo (silêncio, descanso...) para incorporar outras manifestações de lazer – como festa carnavalesca, principalmente.

 

Até hoje, muitos anos após a última administração de Pimentel, quando o camping funcionava verdadeiramente como pólo de atrativo turístico, em visita pelo interior do Estado ouvimos pessoas falarem que conheceram a cidade graças àquele espaço.

 

O camping foi abandonado em Avaré. Há esse processo de resgate, agora. Houve movimentação no governo Joselyr Silvestre nesse sentido, quando muito se falou na construção de restaurante, sanitários, mirante, iluminação da ponte Carvalho Pinto etc. Tudo com verba do Estado (DADE). A ideia era boa. Mas ele não conseguiu – até porque não dependia apenas de sua vontade – concretiza-la. Cabe agora ao Rogélio Barchetti dar vida ao nosso camping e com isso transforma-lo novamente no principal ponto turístico de Avaré.

 

E tomara – aqui é opinião sujeita ao contraditório – que o camping seja preservado no que tem de melhor: sua filosofia. A degradação de um espaço começa com o desvirtuamento de sua utilização. Que o camping seja de todos, mas que esse todos saiba utiliza-lo com disciplina, higiene e respeito ao local e ao próximo.

 

Que seja um espaço limpo, decente... Um local de lazer, principalmente de contemplação. E contemplação, convenhamos, não rima com som alto, arruaça e ziriguidum. Festa é para outra freguesia”, destacou.

 

Apesar do otimismo, o processo de resgate não foi totalmente concretizado por Barcheti. E agora, em face das possíveis irregularidades, caso o DADE entre em ação, é bem possível que turistas e visitantes não tenham tão cedo à disposição esse local, outrora aprazível, completamente reformado.


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