A vereadora Dra. Rosangela apresentou uma proposta na Câmara sugerindo a possibilidade de se criar convênios público-privado para conservação, revitalização e manutenção de monumentos, prédios, praças e outros bens públicos, com pessoas físicas ou jurídicas. Não seria a criação de lei impondo a alguém a obrigatoriedade de aderir a esta proposta, mas sim possibilitar legalmente a participação popular em ações inerentes à Prefeitura.
Ontem fiquei sabendo que por pressão da maioria da Casa ela retirou esta proposta, pois os mesmos alegaram que os empresários avareenses estão passando por muitas dificuldades, portanto não seria oportuna tal proposta. Dra. Rosangela, eu sei e a senhora também sabe que não é fácil guiar cegos, ou dialogar com surdos, mas em minha opinião a Senhora deveria manter seu ponto de vista, pois o mesmo é extremamente coerente, e vem de encontro ao que se pratica em todo o mundo civilizado, onde a filantropia faz parte da índole dos cidadãos. A prevalecer à tese contraria, não só a Prefeitura tem dificuldades, mas sim, toda a Avaré está falida, e isto não é verdade.
Srs. vereadores, se tiverem tempo deem uma passadinha em frente ao Lar São Vicente de Paula, e vejam o belo trabalho executado com as colaborações voluntárias, entre outras, das firmas Via Marconi, Vale do Rio Novo, Bizungão e a própria população, que transformou aquele espaço bucólico em um ambiente prazeroso e em sintonia com a cidade. Assim como estas firmas; respeitando as proporções, temos em Avaré muitas outras firmas sólidas que garantem a nossa liderança regional, seja na prestação de serviços, no comércio, na indústria e no agronegócio.
Não subestimemos e nem duvidemos da capacidade de superação, e de civilidade deste povo laborioso que ama e luta por uma Avaré sempre melhor.
J.BARRETO