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Jornal O Avaré - Deficiente visual é o primeiro de Itapetininga a receber cão-guia: 'Me sinto enxergando'
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Deficiente visual é o primeiro de Itapetininga a receber cão-guia: 'Me sinto enxergando'

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16119 Jornal O Avaré 07/10/2019 08:20:00

Marvin, da raça labrador, tem a missão de ser os olhos do dono e conduzi-lo em segurança pelas ruas de Itapetininga (SP) desde agosto. Segundo a prefeitura, ele é o primeiro cão-guia da cidade e já se acostumou a ser o parceiro de Flávio Rodrigues, que é deficiente visual desde criança.

 

"É uma coisa maravilhosa o vínculo que você vai criando com o cão. Mas não é fácil como a gente imagina, porque tem a adaptação, a gente precisa sair da zona de conforto. Não é fácil, mas vale a pena tentar”, diz Flávio.

 

Antes o servidor público contava com a ajuda de uma bengala para se locomover pelas ruas da cidade, mas sem a visão ele se deparava com diversos obstáculos.

 

"As pessoas têm o costume de deixar andaime e não sinalizar. Já aconteceu de eu cair em buraco na rua. Cheguei a me machucar”, conta.

 

 

No entanto, a partir do momento que Marvin passou a guiar o dono, a relação entre eles foi se estreitando. Atualmente, o cão acompanha Flávio em todos os lugares, como o trabalho.

 

De acordo com o treinador e trainee de cães Ricardo Machado, eles só se dão bem porque, para que um candidato receba um cão-guia, é necessário realizar uma seleção para analisar o perfil mais parecido com o do cachorro.

 

“Quem define o usuário é o cachorro. Se o cão é mais ativo, ele vai para o dono mais ativo. Fazemos uma combinação para ver quem tem o perfil mais parecido, por isso não dá para vender cão-guia”, explica.

 

 

A seleção do Marvin começou antes mesmo de ele nascer, com a escolha dos pais dele. Ele foi treinado e agora pode exercer a função de guia por mais pelo menos oito anos.

 

Ainda segundo o treinador, apenas Flávio pode interagir com Marvin quando ele está com o equipamento peitoral para guiar o dono, pois qualquer contato externo pode atrapalhar o desempenho do animal.

 

"A pessoa que se depara com alguém com cão-guia, precisa entender que o cão está assessorando a pessoa para obter informações sobre o meio. Se alguém chamar, o cão pode se distrair, a pessoa sofrer um acidente e perder o trajeto. É importante, por mais tentador que seja."

 

Flávio e Marvin estão se adaptando um ao outro, mas o carinho entre eles já é evidente. “Até brinquei que me sinto enxergando. Você andar livre sem esbarrar em nada é espetacular”, diz Flávio.

 

 

Fonte: G1.


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