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Jornal O Avaré - VÁRZEA PAULISTA - VEREADORES ESTÃO JOGANDO A FAVOR DE CRIME AMBIENTAL .
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VÁRZEA PAULISTA - VEREADORES ESTÃO JOGANDO A FAVOR DE CRIME AMBIENTAL .


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29807 Jornal O Avaré 23/11/2017 08:56:54

ECO&VIDA REPUDIA PERSEGUIÇÃO DE ALGUNS VEREADORES VARZINOS

 

 

“Precisamos é do apoio da Câmara para ampliar nossas atividades de 20 anos pelo bem-coletivo na cidade. Chega ser preocupante o poder nas mãos de gente que só tem interesse pessoal.”, revela o presidente da Eco&Vida, João Carlos Gonçalves – o Kal.

 

 

É comum vermos os poderes constituídos apoiarem iniciativas de entidades sociais, organizações não governamentais e demais ações que busquem parcerias cidadãs para promover uma vida melhor às pessoas, sobretudo, às menos favorecidas socialmente. Porém no município de Várzea Paulista, alguns vereadores caminham na contramão da solidariedade e sem qualquer motivação, fazem questionamentos à entidade, conforme propositura aprovada na sessão do dia 14 de novembro, solicitando que a prefeitura forneça informações sobre a Eco&Vida, responsável pela coleta seletiva em parte da cidade.

O Requerimento de Informações é de autoria dos vereadores: Silso das Neves; Professor Juarez; Guilherme Zafani; Osmar Pereira; e Weslen Campos. Reconhecendo a integridade e defendendo o trabalho realizado pela Eco&Vida na cidade, os demais parlamentares, fizeram questão de subscrever o documento, sendo os vereadores: Giba; Robertinho, Mauro Aparecido; Huck; Claudenir; e Fernando Pasqualino; que fez o seguinte pronunciamento na tribuna:

“Essa mesma ONG já havia encaminhado resposta e foi considerada satisfatória. Por que só agora está sendo considerada insatisfatória a resposta? Como sabem essa ONG está envolvida em movimentos que não são de interesse de todo mundo, como por exemplo, o movimento de luta contra o loteamento da Serra do Mursa. Fica parecendo retaliação; fica parecendo perseguição política. A coisa mais vergonhosa seria emparelhar a instituição legítima da Câmara, por interesses próprios. Falar que a ONG recebeu R$ 1,1 milhão em três ou quatro anos é fácil, mas falar do quanto ela proporcionou em economia ao município; falar do lixo (reciclável) que ela recolheu; isso não fala. Ela presta um serviço importantíssimo, que foi elogiado.”, defendeu o vereador Fernando Pasqualino, que juntamente com os colegas. 

 

VINGANÇA LEVIANA?

O que intriga diretores e ativistas da ONG é que nunca houve qualquer tratamento privilegiado à Eco&Vida por parte de qualquer órgão público. “Muito pelo contrário, Foram duas décadas trabalhando sem qualquer apoio do governo. Nunca fomos procurados por esses cidadãos para, ao menos, conhecer o nosso trabalho social e cultural. Nossas portas sempre estiveram abertas a todos, sem qualquer distinção.”, afirma o presidente da Eco&Vida, João Carlos Gonçalves – o Kal.

O dirigente maior revela, também, ser preocupante e até temerosa a atitude desses vereadores. “Maldosos, jogam números absurdos, dizendo que recebemos mais R$ 1 milhão, sendo menos de R$ 331 mil, os recursos repassados pela prefeitura desde o início do contrato. Quando paramos para analisar o que vem acontecendo na cidade, depois dos movimentos e denúncias sobre os loteamentos irregulares da Serra do Mursa, que tem forte atuação da Eco&Vida, ficamos preocupados e por que não temerosos?”, interroga Kal ao justificar:

“Tivemos a tentativa de homicídio ao vereador Huck; a morte do nosso amigo GM Cunha na noite em que a Câmara estava lotada por ativistas do Movimento Mursa, às vésperas da manifestação marcada pra frente da prefeitura (a sessão foi encerrada e a manifestação prorrogada).”, destacou Kal ao considerar gravíssimo, também, a publicação de matérias tendenciosas aos loteadores.

“Através de publicações mentirosas e caluniosas, procuram desqualificar o trabalho da ONG e de todos que oferecem denúncias à Justiça, dos diversos crimes ambientais desse empreendimento irregular na Serra do Mursa, apoiado por esse grupo de vereadores de Várzea Paulista.”, afirma o preocupado presidente Kal, ao concluir: “Temos um trabalho baseado no bem e na verdade, portanto, somos apoiados pela grande maioria da população; por vereadores e autoridades conscientes de suas funções; e pela Justiça.”.

 

ORGANIZAÇÃO E RESPONSBILIDADE

Recentemente, a ONG foi visitada por membros do Tribunal de Contas, que, além de aprovarem as contas, avaliaram positivamente toda a estrutura e o sistema de trabalho da entidade. “Na verdade, temos um grupo muito unido e é essa unidade que proporciona fazermos o que fazemos com tão pouco recurso. Os técnicos do Tribumal de Contas, inclusive, indicaram à prefeitura, o envio de mais investimentos,  pela administração na coleta seletiva. E precisamos, mesmo, mas é para ampliar as regiões coletadas pelo ONG na cidade.”, afirma o diretor financeiro da Eco&Vida, Getulio Canuto Vieira, morador há 35 anos da região do Mursa, um dos líderes do Movimento Mursa Vivo.

O MURSA PEDE SOCORRO

 

O ativista Getulio Canuto Vieira, além da Eco&Vida, atua como conselheiro do CONDEMA e está como vice-presidente da AMAVAP, associação que representa a macrozona ambiental de Várzea Paulista. Para Getulio, o loteamento da forma que está proposto, causará impactos ambientais e problemas estruturais para as futuras gerações, defendendo ampla participação da população. “É preciso incluir a população nas discussões sobre o crescimento sustentável da cidade. É preocupante aprovar lotes de 300 m² numa cidade com ocupação demográfica superior a três mil habitantes por quilômetro quadrado, sendo cada vez menores as áreas verdes.”, defende Getulio ao concluir:

"É altamente questionável a imparcialidade de qualquer homem público que defenda o loteamento do Mursa, e quando ele usa desse poder constituído do voto para impedir ou atrapalhar as ações dos movimentos e entidades sociais, é lamentavelmente, um abuso de poder temeroso.”.

 

DOUTORES NO ASSUNTO

O ambientalista Fábio Storari, defende que a proteção da Serra do Mursa e seu entorno , é essencial para a biodiversidade. “Áreas de proteção ambiental costumam ser particulares e seus proprietários têm interesse em transformar esse patrimônio em capital.”, alerta Storari ao concluir com o chamamento: “Somente com a participação do povo, exigindo uma política pública clara e preservacionista, pode garantir a preservação.”.

Para o ambientalista Mário Medina, a área deve continuar como Zona de Proteção Ambiental. “Só assim ela fica protegida dos efeitos abióticos (chuva, sol, vento), que podem provocar alterações climáticas, como o aumento da luminosidade, da temperatura ambiente, da baixa umidade do solo, e alterações biológicas entre parasitas e hospedeiros.”.

Já prevendo o que aconteceria, o professor de Planejamento Ambiental, Pedro Bigardi, disse quando deputado estadual e coordenador técnico do Plano Diretor de Várzea Paulista: “A alteração proposta, contraria os princípios que embasaram a elaboração do Plano Diretor, pois levam urbanização indesejável para áreas de proteção ambiental, que além dos prejuízos advindos desta alteração, proporcionarão novas pressões imobiliárias no futuro.”. 


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