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Jornal O Avaré - Show sertanejo marca os 160 anos de fundação de Botucatu
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Show sertanejo marca os 160 anos de fundação de Botucatu


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3650 Jornal O Avaré 14/04/2015 08:17:33

Veja também, logo abaixo, um pouco da história de Botucatu

 

 

O cantor Gusttavo Lima, uma das revelações do sertanejo universitário, encerra nesta terça-feira (14), a partir das 21h a festa do dia do aniversário de Botucatu (100 quilômetros de Bauru). A cidade completa nesta terça-feira 160 anos de emancipação político-administrativa.


Com a nova estrutura do evento este ano o palco principal da festa foi montado próximo a Catedral. Já o segundo palco para os artistas locais ficou localizado defronte a Escola Estadual Cardoso de Almeida (EECA).

“Montamos uma grade forte com artistas renomados no cenário nacional e no caso do show gospel ouvimos especialistas e o Conselho Municipal de Pastores. Nossa intenção é atrair um grande público em todos os dias e realizar uma festa com muita segurança, conforto e diversão para população de Botucatu e para os visitantes de cidades da região”, enfatiza. Ontem esteve na cidade o cantor Fábio Júnior.

A festa conta com arquibancada coberta gratuita. Também foi montada uma praça de alimentação profissional com 1.200 metros quadrados de área totalmente coberta.

A tradicional tenda solidária abriga diversas entidades sócio-assistenciais e clubes de serviço do município. O evento também conta com a Feira Regional de Artesanato e Culinária da Cuesta; espaço para brinquedos infláveis; área para as equipes de saúde e segurança.

Outra novidade foi a substituição dos banheiros químicos por sanitários ecológicos. O público tem à sua disposição uma carreta com capacidade para atender pessoas, com lavatório, secador de mãos e fraldário, além de mais dois contêineres com 12 lugares, dobrando a quantidade de sanitários em relação ao ano passado.

Os ônibus sairão 15 minutos após o encerramento dos shows, com destino aos bairros conforme programação. Em acordo com as empresas permissionárias do transporte coletivo foi definido que os ônibus ficarão estacionados defronte da Câmara Municipal e do Camelódromo.

O itinerário é livre nos bairros para agilizar o retorno. Para os usuários do transporte coletivo de Vitoriana será disponibilizado um carro subindo às 19h.

Memorialista Celso Prado diz que criação da localidade teve influência de tropeiros

A força povoadora de Botucatu foi com o tropeiro Joaquim da Costa Abreu, mas a influência maior, razão política e administrativa, aconteceram com os capitães José Gomes Pinheiro Vellozo e seu genro e sucessor capitão Tito Correa de Mello, explica o memorialista Celso Prado, autor de “Razias”, obra escrita com a esposa Junko Sato, que aborda as incursões predatórias em território indígenas no Vale do Paranapanema.


Em 19 de fevereiro de 1846, houve a criação da Freguesia do Distrito do Cimo da Serra de Botucatu. Em 14 de abril de 1855, houve a elevação da freguesia à categoria de vila e a emancipação político-administrativa. Em 16 de março de 1876, a elevação da vila à categoria de município.

A expulsão dos padres jesuítas do Brasil, em 1759, vai influenciar a região, porque ocorreu o confisco da fazenda Botucatu. É daí que vem a influência do tropeiro povoador Joaquim Costa Abreu. A seguir os principais trechos da entrevista com Celso Prado, residente em Santa Cruz do Rio Pardo, que levantou novos dados com base em documentos da época ao retratar José Theodoro de Souza, um dos últimos bandeirantes que explorou a região e o Vale do Paranapanema.

Jornal da Cidade - Qual é o principal marco para o surgimento de Botucatu. Foi a expulsão dos padres jesuítas do Brasil, em 1759, e o confisco da fazenda Botucatu?
Celso Prado - Não. Apesar da historicidade no século XVIII - expulsão e confisco dos bens jesuíticos e deixar arranchamentos, da fundação de um povoado por Simão Barbosa Franco encarregado pelo Morgado de Matheus, e sesmarias -, o efetivo surgimento deu-se pelo tropeiro povoador Joaquim da Costa Abreu.

JC - A chegada de D. Luís António de Souza Botelho Mourão, o 4º Morgado de Mateus, para chefiar o governo de São Paulo  deu impulso a exploração da região ou não?
Não. Todo projeto e realizações do Morgado, para a região, entraram em colapso quando Martim Lopes Lobo de Saldanha assumiu o governo paulista (1775/1782), como ‘Capitão General’, e optou pelo abandono de tudo quanto planejara ou realizara o seu antecessor, em adiante de Botucatu.

JC - Qual dos coronéis teve a maior influência e que teve mais força política na criação de Botucatu?
Prado - A força maior povoadora foi com o tropeiro Joaquim da Costa Abreu, mas a influência maior, razão política e administrativa, aconteceram com os capitães José Gomes Pinheiro Vellozo e seu genro e sucessor capitão Tito Correa de Mello.

JC - Por que o capitão Tito, tão cultuado em Botucatu, perde em importância para outras figuras como Euzébio da Costa Luz? Por que oficialmente a criação da cidade teve influência de outro capitão?
Prado - Tito assumiu Botucatu já na condição de Vila e não foi o dinamizador de uma pequena e insignificante povoação, cabendo isto ao Joaquim da Costa Abreu e seu filho Euzebio da Costa Luz (antes pensava-se Euzébio irmão de Joaquim). Já o Capitão Gomes Pinheiro foi o impulsionador político do lugar, responsável pela elevação do vilarejo à condição de freguesia e, depois, vila. 

JC - O grande desbravador da região, José Theodoro de Souza, resgatou Euzebio da Costa Luz preso na revolução Liberal de 1842, em Sorocaba. Qual a importância disso?
Prado - O incidente histórico mostrou um José Theodoro de Souza amigo de Euzébio e posteriormente recompensado. A importância foi que Euzebio confiou em Theodoro para a grande aventura sertaneja em 1850. Euzébio, tão logo conquistou o sertão viajou com Theodoro para Minas Gerais e foi testemunha de doação de terras para a formação de São Pedro do Turvo.

Da terra da aventura a fabricante de aviões

Botucatu é uma mistura de misticismo com uma economia diversificada. A Embraer mantém uma fábrica de pequenos aviões para pulverização agrícola e há também empresas que montam ônibus.

A origem do nome da cidade vem do termo tupi ybytukatu significa: bons ares, bom vento ou serra boa. É a junção dos termos tupis ybytyra (montanha, serra: na língua geral meridional, botura) e katu (bom).

Tem uma razão para essa alusão a serra. O município fica na Cuesta, espécie de “parente” da serra. Se difere dela por não se manter constantemente elevada - após a ascensão, vai declinando, com formações rochosas em forma de mesa. Na região de Botucatu, ela se estende de um paredão de 80 quilômetros de extensão até a margem do rio Paraná.

Entre as atrações locais, que são cercadas por misticismo, figura ainda o Gigante Adormecido, uma formação que pode ser vista da rodovia Marechal Rondon, às margens de Botucatu. As Três Pedras formam os pés da “criatura” que, deitada com a barriga virada para o céu, ocupa 40 quilômetros da cuesta.

Em 1766, por ordem do governador da capitania, dom Luís António de Sousa Botelho Mourão, o 4º Morgado de Mateus, deu-se o começo do povoamento de origem europeia do território, a partir do paulista Simão Barbosa Franco.

Os mistérios e lendas que ainda envolvem Botucatu datam do período pré-cabralino, quando teria sido ponto de passagem no Caminho do Peabiru, trilha indígena que ligava o litoral atlântico às terras peruanas. O povoamento de fato teve início entre o ribeirão Lavapés e a praça Coronel Moura, onde se concentrava parte da tribo dos índios caiouás.

Em 1954 foi fundada a Indústria Aeronáutica Neiva, no Rio de Janeiro, por José Carlos de Barros Neiva, produzindo planadores. Em 1956, mudou-se para Botucatu. Em 1975 deu início à produção de aviões leves para a Embraer. Em 1980, a Neiva foi adquirida pela Embraer. Em 1982, iniciou a produção do Avião Agrícola Ipanema. Em 2005, certificou a primeira e única aeronave no mundo movida a etanol e passou a produzir a versão do Ipanema movido com esse tipo de combustível (EMB 202A). Em 2006, tornou-se Unidade Embraer. De 2007 a 2009, passou por uma ampliação.


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