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Jornal O Avaré - SANTAS CASAS PODERÃO PARALISAR SEUS SERVIÇOS DIA 8 DE ABRIL
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SANTAS CASAS PODERÃO PARALISAR SEUS SERVIÇOS DIA 8 DE ABRIL


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1410 Jornal O Avaré 02/04/2013 09:14:29

 

 

 

 

SANTAS CASAS INFORMAM SOBRE PARALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EM PROTESTO CONTRA SUBFINANCIAMENTOS.

 

 

Ato de Mobilização Nacional das Santas Casas e Hospitais Beneficentes está programado

para o dia 08 de abril 08 de abril – foi eleita como data do movimento pela recuperação

financeira das entidades – não serão realizados procedimentos eletivos (não urgentes). A

paralisação parcial será uma forma de demonstrar para a população a delicada situação

 

financeira que os hospitais enfrentam. O ato está sendo organizado em conjunto pela

Confederação das Santas Casas, a Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais

Filantrópicos, em parceria com as Federações e Frentes Parlamentares Estaduais. O principal

objetivo é promover a discussão e um alerta à sociedade sobre o subfinanciamento do Sistema

 

Único de Saúde, com ênfase na realidade da crise das Santas Casas e Hospitais Beneficentes.O

Ato prevê bloquear todo o agendamento eletivo nesta data, como ação de protesto e

sensibilização pública. Destacamos que a manutenção da assistência nas urgências e emergências

são primordiais para que a população não sofra desassistência generalizada.A pauta de

 

reivindicações do movimento é o reajuste de 100% para os procedimentos de média e baixa

complexidade da Tabela SUS. As entidades participantes formalizarão a adesão ao Ato,

informando as autoridades de saúde estaduais e municipais sobre a paralisação do

atendimento.Edson Rogatti, diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais

 

Beneficentes de São Paulo – Fehosp – alertou que o “objetivo não é prejudicar a população. É

nosso dever provocar essa discussão pública antes que não haja mais nenhuma possibilidade de

manter o atendimento”. O Movimento Tabela SUS- Reajuste Já teve início em 2012 e vem

promovendo diversos encontros e ações públicas para mobilizar a sociedade. “Contamos com a

 

compreensão dos brasileiros nesta luta, cujo êxito trará ganhos significativos para toda a

sociedade. Defendemos o diálogo que garanta algumas medidas emergenciais para que os

hospitais mantenham o atendimento”. A defasagem da tabela de procedimentos do SUS impõe

um déficit de R$ 5 bilhões por ano às instituições, responsável por uma dívida total de cerca de

 

R$ 12 bilhões. A maioria dos seus hospitais utiliza mais de 90% da capacidade no atendimento

gratuito, embora a legislação exija apenas 60%. Hoje, algumas já fecharam as portas e muitas

estão diminuindo o número de atendimentos para o SUS como forma de atenuar o déficit

operacional. “Quando um hospital deixa de atender um paciente do SUS não o faz porque não é

 

vantajoso, mas porque não é possível”, ressalta Rogatti. Somente no Estado de São Paulo, as

entidades filantrópicas respondem por 50,26% dos leitos públicos, realizando 50,78% das

internações. Além disso, 56% das instituições estão localizadas em cidades com até 30 mil

habitantes, assumindo posição estratégica para a saúde desses municípios, sendo os únicos a

 

oferecerem leitos em quase 1 mil municípios de menor porte. Os filantrópicos permitiram a

criação do SUS, uma das maiores conquistas sociais do Brasil, já que o Estado não dispunha à

época, e não dispõe hoje, de uma estrutura capaz de suportar a universalização da assistência.

Para vencer esse obstáculo a administração pública estabeleceu um acordo com a rede

 

beneficente, que colocou seus hospitais à disposição do projeto. Essa parceria público-privada é

a espinha dorsal do SUS e o colapso das Santas Casas e Hospitais Beneficentes coloca em

risco todo o funcionamento do sistema.“Não podemos negar que a EC 29 trouxe avanços para

o setor, como a determinação do que, de fato, é gasto em saúde. Mas, da forma como o texto

 

foi aprovado, a área está deixando de receber cerca de R$ 35 bilhões. Dinheiro que, sem

dúvida, deveria estar sendo empregado no atendimento à população no Sistema Único de Saúde

(SUS). O centro do problema é a defasagem da tabela de procedimentos do SUS. Esse

documento determina quanto o Governo deve pagar por cada intervenção realizada nos

 

pacientes da rede pública. No geral, o déficit é de 40%, ou seja, para cada R$ 100,00 gastos os

hospitais recebem R$ 60,00. E isso ocorre há anos, minando aos poucos a sobrevivência dos

filantrópicos”, finaliza o diretor-presidente da Fehosp.

 

 

 

Assessoria


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