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Metade das ambulâncias de Avaré está estagnada

Metade das ambulâncias de Avaré está estagnada

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2644 Jornal O Avaré 29/10/2013 13:31:40

Três das seis ambulâncias que fazem atendimento de suporte básico em Avaré estão inoperantes. Devido a isso, o setor está prejudicado e funcionando apenas com metade dos veículos, sendo que duas estão sendo utilizadas na transferência de pacientes para outras cidades e apenas uma para transporte dentro do município. Para piorar, Avaré não conta com nenhuma ambulância UTI.

O fato tem gerado reclamações de quem utiliza o serviço. A queixa mais grave diz respeito à falta dos veículos para transferência de pacientes para hospitais da região como Botucatu, Bauru e Jaú. Somente para o Hospital da UNESP, situado no distrito de Rubião Júnior, são, em média, seis viagens diárias e somente duas ambulâncias estão disponíveis para esse fim.

Segundo informações, os motoristas das ambulâncias estariam tendo que se revezar para cumprir a demanda em função do volume de viagens. Por conta disso, os veículos não estariam suportando o desgaste, vindo a quebrar com mais facilidade.

De acordo com um levantamento, quase toda semana uma ambulância é guinchada para a Garagem Municipal já que os veículos estariam defasados. Duas ambulâncias inoperantes estão lá à espera de aquisição de peças. O terceiro veículo está em uma retífica da cidade com problemas no motor.

O setor de ambulância da Prefeitura de Avaré, situado no Centro de Saúde da Rua Acre, é o responsável pelo controle do transporte de pacientes dentro da cidade. Com a falta de condução específica, os responsáveis estariam emprestando veículos de outras secretarias para atender a demanda.

Segundo Marcelo Andrade, chefe da Frota Municipal, a quebra de ambulâncias está relacionada às várias viagens realizadas diariamente. Ele destacou que uma unidade adquirida em 2011 está com 400 mil quilômetros rodados. “Temos muitas viagens por dia e uma mesma ambulância chega de um local e já saí para outro. Não há veículo que aguente. Temos duas em manutenção, mas já estão voltando à atividade”, disse.

Além do problema com veículos da cidade, três ambulâncias novas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão paradas na Garagem Municipal. Informações dão conta que as viaturas estariam encostadas devido à falta de seguro (que era pra ser obrigatório).

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