INTRÓITO: Muito Cuidado com o falso amigo

Alguns anos atrás nosso jornal recebeu um texto, o qual, por sinal, na época não soube direito como classificá-lo: de simples opinião jornalística para crônica, resenha ou de tudo um pouco. Já foi lido por mandatários de ontem e pouco depois, por eles mesmos constatados o quanto este tinha de verdade. Pena que para alguns deles isso tenha ocorrido um tanto tarde, eis que a redação foi ignorada num primeiro momento. Caso tivesse sido considerado, muitas turbulências que as respectivas administrações atravessaram poderiam ter alcançado outros desdobramentos, pois, por certo, esse “tome cuidado” teria dificultado a ação tranquila, na maioria das vezes ilegal, desses “corvos” atrelados ao governante, pois no final quem “paga o pato, ops, a conta” é mesmo o contribuinte.

No caso Wagner Bruno, o alcaide foi alertado que certos “companheiros” eram desonestose iriam sepultá-lo, politicamente falando, com uma pá de cal para nunca mais voltar a exercer cargo eletivo, entre outros “bips”. Infelizmente ignorou.

“Joselyr centralizava tudo, gostava da gandaia”, segundo seus “amigos” e “não dividia nada com ninguém”. Isso gerou muita inveja, revolta e dezenas de denúncias plantadas na imprensa local e judiciário; sem falar na vida pessoal, envolvida até o pescoço, em todos os sentidos. Por falar nisso, só para exemplificar dentro de um desses lados pessoais, a cada “reunião festiva” da qual participava, a primeira-esposa ficava sabendo de tudo, em tempo real. Hoje, esses tais “amigos leais” nem foto querem mais tirar ao seu lado, ato percebido por ele mesmo, Joselyr, conforme observadores de plantão.

Daqui alguns dias, a convite de um considerado correligionário fiel, deve ocorrer a inauguração de uma cobertura no Balneário Costa Azul e o ex-prefeito, entre uma degustação e outra do vinho preferido; um uruguaio Solar Del Poso, tinto; deverá ter uma nova oportunidade para comprovar falsidades e separar o “joio do trigo”. Com a reviravolta que a vida lhe ofereceu; do ostracismo de ontem aos holofotes de hoje devido à parceria política firmada recentemente com o Deputado Campos Machado; o “Jusa” poderá sentir, de fato, as “amizades” cantadas em prosa e verso, agora mais ainda, pois tem gente precisando de apoio político para se encostar novamente em cargo público.

Para Barcheti, além do texto que por certo leu, ainda outros sinais para que ficasse em compasso de atenção e vigília foram publicados, como, por exemplo, uma opinião do Jornal da Terra que tanta polêmica causou com o título até um pouco forte: “A venda da Alma para a compra do Poder” ou coisa parecida, que o alertava quanto aos perigos das alianças político-partidárias que estava fazendo em nome de uma pretensa governabilidade tranquila. Foi traído, humilhado e condenado sem julgamento. Cercou-se de alguns Secretários vaidosos, inidôneos, auxiliares desonestos, de caráter e competência profissional questionáveis, e... “deu no que deu”.

Por derradeiro, o “salve”, a advertência, deve apontar para a direção do mandatário atual, Dr. Paulo Dias Novaes Filho, que nesses quase 11 meses de governo já deve ter recebido algum “sinal de fumaça” e percebido que certos procedimentos dentro da equipe não condizem com a prática do “bom costume”, portanto não devem ser classificados como politicamente corretos. Às vezes, nem mesmo éticos, pois podem sinalizar a trilha do benefício próprio em detrimento ao interesse coletivo que o servidor representa. Como o Tempo é o Senhor da Razão...

E sendo assim, aqui fica registrado o reflexo amarelo da atenção para o Prefeito Poio, desejando que o ano vindouro possa voltar à ser o verde da esperança, do progresso, prosperidade e crescimento econômico-financeiro-social-educacional de nossa terra e de seu povo, por inteiro, sem privilegiar, hoje, apenas aqueles que se julgam “amigos do rei”, fatalmente, amanhã, os falsos amigos.

Carlos “Cam” Dantas