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Jornal O Avaré - Dengue coloca cidades do interior de São Paulo em estado de alerta
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Dengue coloca cidades do interior de São Paulo em estado de alerta


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3883 Jornal O Avaré 05/02/2015 10:08:26

No noroeste paulista, cinco cidades estão com epidemia e várias em alerta.
Na região de Bauru, até o prefeito de Ubirajara contraiu a doença.

 

Cidades do noroeste paulista estão em alerta máximo por causa da dengue. Cinco mortes foram registradas na região, carnavais foram cancelados e cinco municípios já decretaram epidemia - Catanduva, Neves PaulistaGuararapes, Tanabi e Penápolis. O avanço preocupa moradores e os hospitais estão sobrecarregados.

Catanduva (SP) foi a primeira a decretar estado de emergência. Com cerca de 120 mil habitantes (IBGE), a cidade tem mais de 1.000 casos aguardando resultado de exames e 873 casos confirmados da doença. Um morador morreu por causa da dengue e a morte de outra pessoa é investigada e pode estar relacionada à doença.

No ano passado, Catanduva registrou 322 casos de dengue, já em 2013 foram confirmados 726 casos e nenhuma morte. Catanduva vive uma das piores epidemias da última década, a maior delas foi em 2006, quando houve 3.458 mil casos da doença.

Para evitar que este número seja alcançado, a prefeitura determinou medidas emergenciais. O Carnaval foi cancelado e o dinheiro da festa está sendo usado no combate ao mosquito transmissor da dengue e 80 agentes foram contratados na última semana para reforçar os trabalhos.

O horário de atendimento nas UBS’s foi ampliado e os hospitais estão lotados. Salas especiais foram montadas para atender os pacientes com suspeitas de dengue que chegam a todo instante.

Cabeleireiro colocou cartaz na frente do salão onde trabalha (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Cabeleireiro colocou cartaz na frente do salão onde
trabalha (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Com tantos doentes, a dengue afetou até o comércio. O problema é que muitos funcionários tiveram de se afastar do trabalho para cuidar da doença e isso prejudicou as empresas. O empresário Frederico Gomes Peres tem uma loja de calçados e um restaurante e quatro funcionários dele estão com a doença. “Somos empresas pequenas, nós temos funções bem definidas para cada funcionário e na falta de um funcionário, principalmente no restaurante, imagina o que isso não acarreta”, diz Frederico.

Guararapes (SP), que fica a 545 quilômetros da Capital, registrou em janeiro 1.355 casos suspeitos de dengue, 731 foram confirmados e os demais estão aguardando resultados. A cidade tem 30 mil habitantes e registrou este ano três mortes: um aposentado de 65 anos, um farmacêutico de 59 anos e também uma mulher, de 62 anos. Uma delas pode ter sido dengue hemorrágica, ainda não confirmada pela Secretaria de Saúde. O centro de saúde atende cerca de 100 pessoas por dia com suspeita de dengue.

Por causa da epidemia, a cidade declarou estado de emergência, o que permitiu a prefeitura contratar, sem licitação, 23 novos funcionários para ajudar no combate ao mosquito. Eles iniciaram uma força-tarefa para identificar e eliminar criadouros do Aedes aegypt.

A prefeitura ainda vai tentar na Justiça a autorização para entrar e fiscalizar imóveis fechados na cidade. “Estamos com a nebulização e a prefeitura tenta uma liminar junto ao Ministério Público para adentrar as casas vazias para eliminar possíveis criadouros nos locais”, afirma o diretor do Departamento de Saúde da cidade, Amauri Aparecido Barjo.

Segundo a diretora da Vigilância Sanitária Leonor Rodrigues, os moradores podem até ser multados. “O trabalho de fiscalização poderá multar quem tiver larvas no quintal. Uma lei municipal autoriza essa punição e o valor para quem descumprir a lei é de R$ 227 e pode dobrar se o flagrante for feito mais de uma vez”, explica Leonor.

quinta morte confirmada por dengue na região noroeste paulista é de um aposentado de 87 anos, que morava em Rubiácea (SP). Segundo informações do Centro de Saúde, a vítima foi confirmada com a doença e passou mal durante a madrugada desta terça-feira (3), sendo encaminhada para a Santa Casa de Guararapes. O idoso morreu no início da manhã desta terça-feira (3). Rubiácea tem menos de três mil habitantes e já registrou oito casos confirmados da doença e 20 pessoas com sintomas.

Dengue no noroeste paulista (Foto: Arte/G1)

Penápolis também decretou epidemia, são quase 200 casos positivos da doença confirmados na cidade, que tem cerca de 61 mil habitantes. O atendimento no Pronto Socorro da cidade aumentou mais de 30% depois que os casos de dengue começaram a aparecer e cerca de 300 pessoas passam por dia pelo PS. A maioria com os mesmos sintomas da dengue.

Nesta terça-feira (3), Neves Paulista também decretou epidemia por causa do número de casos registrados no município. Este ano, já foram registrados 59 casos positivos e 122 notificações. A cidade tem cerca de 9 mil habitantes. No mesmo dia, Tanabi, cidade com 24 mil habitantes, decretou epidemia com mais de 100 casos confirmados.

Outras regiões
Com 600 mil habitantes, Sorocaba (SP) decretou estado de emergência por causa da dengue. Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, o número de casos cresceu quase 1.300% em pouco mais de 15 dias. Até o dia 15 de janeiro, 62 casos tinham sido confirmados. Na segunda-feira (2), já eram 864 registros.

Em Votorantim, cidade vizinha de Sorocaba, 25 casos foram confirmados. Segundo a Secretaria de Saúde municipal, 23 pessoas contrairam a doença em apenas uma semana.

Já na cidade de Itapetininga (SP) dois casos de dengue foram registrados e 10 casos suspeitos estão sendo investigados. Em 2014, a cidade registrou 122 notificações e confirmou 13 casos. Segundo pesquisas de Avaliação de Densidade Larvária realizada pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica Municipal, no ano passado cerca de 5 % dos imóveis estavam criando mosquitos e atualmente cerca de 2% dos imóveis estão criando mosquitos. A cada dois quarteirões, há uma casa com presença de mosquitos Aedes aegypti.

Casos de dengue não param de aumentar em Marília (Foto: Reprodução/TV TEM)
Casos de dengue não param de aumentar em
Marília (Foto: Reprodução/TV TEM)

Em Marília (SP), 1.170 casos de dengue confirmados somente em janeiro. Em média, 39 pessoas contraem a doença por dia na cidade, que tem 230 mil habitantes. Uma morte foi confirmada. Um levantamento aponta que a cidade pode ter neste ano a pior epidemia de dengue registrada até agora. O alerta é da divisão do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Com isso, os postos de saúde estão cheios praticamente o dia todo. Uma das medidas emergenciais da Secretaria da Saúde foi reunir enfermeiros e auxiliares das unidades básicas para dar novas orientações e tentar descongestionar o sistema.

Cerca de 300 agentes estão realizando um mutirão de combate à dengue. Mais de 26 mil imóveis já foram visitados."Eles não tiveram acesso em aproximadamente um terço das residências. Por isso, decidimos realizar uma nova tentativa de inspeção. É uma ação conjunta em todos os bairros da cidade", ressalta Lupércio Garrido Neto, coordenador do setor de divisão de zoonoses da secretaria da saúde.

Ninguém escapa. Nem eu escapei"
Walmir Bordim, prefeito infectado com a dengue

Em Ubirajara (SP), cidade com apenas cinco mil habitantes, já foram registrados 48 casos de dengue, equivalente a quase uma pessoa doente para cada 100 habitantes. Ao decretar estado emergência e calamidade pública, nem mesmo o prefeito escapou da doença e precisou ser afastado do cargo para se recuperar. “Doí bastante a cabeça, fiquei uma semana de molho. Ninguém escapa”, relembra o prefeito Walmir Bordim, após uma semana afastado.

As aulas no município estão suspensas porque há notícias de focos do mosquito transmissor ao redor de algumas escolas. O Centro de Saúde está lotado e a dengue não para de fazer novas vítimas na cidade que possui cerca de 5 mil habitantes.

A pior situação foi registrada em Cândido Mota (SP), que ja decretou epidemia. Sâo mais de 50 casos da doença confirmados este ano. No ano passado inteiro, a cidade teve 100 casos. Os números que crescem rapidamente colocam a cidade de pouco mais de 29 mil habitantes em estado de alerta.

Centro de Saúde está lotado (Foto: Reprodução / TV TEM)
Centro de Saúde está lotado de casos suspeitos, 
em Ubirajara (Foto: Reprodução / TV TEM)

Com os casos aumentando, o sistema de saúde fica sobrecarregado. Desde o começo do ano, a Santa Casa de Cândido Mota recebe pelo menos dez pessoas por dia com suspeita de dengue. Os pacientes que chegam com os sintomas são avaliados e recebem soro para hidratação.

Para prevenir o aumento dos casos, os agentes de combate à dengue passam em todas as casas e estabelecimentos, principalmente nos depósitos e nos fundos das lojas.

Em Paraguaçu Paulista (SP) - cidade com cerca de 45 mil habitantes - também registrou vários casos de dengue. A média mensal no último semestre é de 16 pessoas infectadas. O município prevê contratar em caráter emergencial mais oito agentes de nebulização e, a partir da semana que vem, deve receber a ajuda da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) de Assis, para ampliar o combate ao Aedes aegypti.

Infográfico detalha como a dengue age no corpo (Foto: G1)


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