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Jornal O Avaré - Déjà Vu ed. 14.11
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Déjà Vu ed. 14.11


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3467 Jornal O Avaré 14/11/2015 07:07:14

Déjà Vu (Já Visto)                                 ed. 14/11/2015    

por: Carlos “Cam” Dantas

 

e-mail: colunistacarloscam@gmail.com

FAMPOP e as críticas

 

No mês passado, no bojo do artigo adaptado juntamente com o articulista Candido Duarte no jornal eletrônico “O Avaré” com o título “Última Chance” pode-se ler que “é imprescindível conter o aumento da dívida consolidada e a degradação econômica do Município. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem precedentes, com o comedimento com festanças; do Peão, EMAPA, FAMPOP, etc; e de licitações para aquisições de bens e serviços ora desnecessários; de enfeites para as ruas no Natal, por exemplo; sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o fantasma da inadimplência descontrolada”. A recente afirmação do Secretário Municipal de Fazenda Waldir Rodrigues Alves (que deve deixar o cargo no final do ano) dando conta que a “Prefeitura está vendendo o almoço pra comprar a janta” reflete a atual situação de penúria financeira do Município e fortalece o pensamento acima, bem como a opinião daqueles que eram contrários a realização da FAMPOP, pelo menos temporariamente, devido às circunstâncias e a “quebra de caixa” do momento.

Infelizmente o bom senso não prevaleceu, mesmo que o avareense entendesse de pronto o “espírito da coisa” e apoiasse incondicionalmente o adiamento, por força maior, desta tradicional Feira da Música Popular. E assim o evento teve início na quarta-feira, 11, com a eliminatória avareense e show de Wilson Teixeira. Na quinta-feira, 12, a atração foi à banda “Mais Bonita da Cidade”, sendo que os “Trovadores Urbanos” subiram ao palco na sexta-feira, 13. O espetáculo que homenageia o cantor, compositor, músico e escritor Zé Rodrix será apresentado na noite de hoje. Sua obra é lembrada pelas vozes de sua filha Bárbara Rodrix, de seu antigo parceiro Tovito, patrono do festival e do compositor Sonekka. Nesta oportunidade também conheceremos os vencedores da 33ª FAMPOP.

Apesar do apoio da ABAÇAI, Organização Social de Cultura credenciada junto à Secretaria da Cultura do Governo do Estado e da APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte, o município de Avaré teve que arcar com os seguintes custos (por enquanto divulgados):

-  R$ 5.000,00 – Wilson Teixeira e Banda;

-  R$ 6.000,00 – Big Band – Zé Rodrix

- R$ 5.690,00 – A.J. Rodrigues – montagem e desmontagem parte elétrica;

- R$ 5.100,00 – Waldir da Costa ME – combate incêndio;

- R$ 25.400,00 – M. S. Machado Produções Musicais – gerenciamento jurados, montagem e desmontagem equipamentos de sonorização, gerenciamento diretor de palco, etc;

- R$ 38.000,00 – premiação e ajuda de custo aos participantes;

- R$ 5.300,00 – PAB Porto – locação de transformador.

Ainda pode ser publicado os gastos com brigadista e bombeiro civil, alimentação e hospedagem dos artistas e corpo de jurados convidados, entre outros que serão custeados com verba da Secretária de Cultura, o que deve contribuir para atingir a casa dos R$ 100.000,00 que o município deve bancar. “Arre égua!”.

 

 

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Desta forma, para aqui deixar caracterizado o DÉJÀ VU TUPINIQUIM, essência principal da coluna, abaixo transcrevemos a NOSSA OPINIÃO (DIÁRIO DA TERRA – 13/09/2003) com o título: FAMPOP e o atraso do pagamento dos Servidores Municipais. Começa assim:

Não temos nada contra a realização da FAMPOP. Nada, mesmo! Afinal, como dizem alguns, nossa cidade é conhecida pelo doce “Pingo de Leite Avaré”, Represa de Jurumirim e pela FAMPOP. Pretensão ou não, é o que afirmam ativistas culturais de plantão.

Da FAMPOP, idealizada nos anos 80 por alguns jovens sonhadores de então, capitaneados pelo hoje brilhante advogado e músico Juca Novaes, já saíram uma nata de artistas, atualmente reconhecidos nacionalmente, bem como, outros, com oportunidade e sorte, trilhando carreira internacional com grande sucesso. Também a Feira foi diretamente responsável pelo surgimento e aprimoramento de músicos, compositores e cantores avareenses, hoje tão bons quanto os cariocas, os paulistanos, os baianos e outros mais. E sem bairrismo, com grande chance e mérito de abiscoitar o premio máximo desta edição que ontem teve início, com show do premiadíssimo Jorge Vercílo que, por coincidência, também iniciou sua brilhante carreira aqui na FAMPOP.

Unindo o útil ao agradável, o ideal seria que se realizasse a tradicional feira, integralmente, mediante patrocínios da iniciativa privada, não com verbas da municipalidade e isso serve também para a EMAPA, Potro do Futuro, Feitouro, Festur e outras festas menos cotadas.

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É do conhecimento de todos que a situação do município hoje é caótica, pode-se dizer em petição de miséria, agravado ainda mais devido ao corte, pela metade, por parte do governo federal, dos repasses do Fundo de Participação, fazendo com que nossa cidade, é muitas outras, mantenham apenas os serviços básicos essenciais, visando atingir o difícil equilíbrio nas contas públicas, se adequando as exigências da rigorosa Lei de Responsabilidade Fiscal.

Faltam medicamentos nos Postos de Saúde, combustíveis para máquinas e veículos, dinheiro para quitar as notas fiscais já empenhadas dos materiais fornecidos há seis meses e agora, por conta do alto cachê dos artistas que fazem os shows da FAMPOP e outros gastos mais veiculados ao festival, o pagamento do salário dos servidores municipais referente a agosto, que deveria ser pago no quinto dia útil deste mês, só pode ser depositado ontem, dia 12, mesmo assim, devido certa pressão por parte de setores da imprensa e alguns vereadores; poucos, é bom que se frise. Isso sem falar na cesta básica, cujo atraso já se tornou rotina.

Mais grave torna-se ainda o problema, pois segundo uma fonte digna de crédito, esse atraso no pagamento do funcionalismo foi acertado já no mês passado, com anuência do Sindicato e da Associação dos Funcionários Públicos dirigidos justo por aqueles que, em tese, deveriam defender ferrenhamente os interesses dos servidores. Se perguntar não ofende, não foi para isso que foram eleitos?

De acordo com essa servidora municipal, falando em tom de desabafo e muita tristeza, “o Sindicato e a Associação dos Funcionários Públicos estão de braços cruzados, uma vez que mesmo possuindo a força de um elefante, se transformam em formiguinhas inofensivas quando chegam no gabinete do prefeito, pois, temendo algum tipo de retaliação, uma vez que são funcionários, dizem amém a tudo aquilo o chefe do executivo pede –ou melhor, exige– por mais absurdo que seja”.

 


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