CREAS intensifica combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

CREAS intensifica combate à exploração sexual de

crianças e adolescentes

Campanha visa garantir o desenvolvimento 
da sexualidade de forma segura e protegida

         Para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, a equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) “Novos Passos” convida a população a participar da campanha “Faça Bonito”, em alusão ao 14º ano de mobilização no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00.

            Camila Oliveira Cheche Souza, coordenadora do CREAS, diz que a comemoração é uma conquista que demarca a luta em defesa da infância e da adolescência no território brasileiro.

A proposta da data é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. O empenho da equipe do CREAS, que atua em sintonia com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, é garantir que em Avaré toda criança e adolescente tenha o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. 

            AÇÃO

            No Avaré Viva! deste sábado, na Escola Municipal Ulisses Silvestre no Jardim Vera Cruz, a equipe do CREAS distribuirá panfletos para conscientizar o público a respeito das inúmeras violações que os grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, podem acarretar na vida de crianças, adolescentes, suas famílias e comunidade. Campanha semelhante será feita na próxima sexta-feira, 23, na Praça da Independência (Largo do Mercado) e na Feira da Lua com panfletagem e teatro sobre o tema.

HISTÓRIA 

Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.