A VOZ DA REPRESA - Ed. 25.02

A VOZ DA REPRESA                                                       A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                  ed. 25/02/2015

                 & Adjacência                                                                                              

“A crítica ou o elogio de cara nova”

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Tudo transcorreu na mais perfeita ordem e harmonia. Esta é a primeira coluna pós-carnaval; então vamos às considerações quanto aos festejos de momo. Como aponta o titulo acima, assim pode (e deve) ser considerado o carnaval no Costa Azul. Para registro, nada de mais preocupante que pequenas rusgas e bate-boca por culpa da “marvada” cachaça. Se houve alguma ocorrência mais grave envolvendo ato ilícito de porte e/ou uso de drogas; até mesmo furto, as autoridades ainda não divulgaram. No que diz respeito à segurança na orla da praia, ela foi reforçada com a contratação de uma equipe de brigadista que auxiliou o efetivo do Corpo de Bombeiros destacado para o local do evento, sendo que a Polícia Militar, com várias viaturas, atuou de forma preventiva no bairro todo, particularmente nas proximidades do palco armado no Costa Azul, tendo como coadjuvante a Guarda Civil Municipal. E tudo teria ocorrido “às mil maravilhas” se a chuva não tivesse atrapalhado, mesmo porque, desta vez, ninguém pode culpar o Governo Poio Novaes e seus Secretários deficientes, funcionalmente falando, como se fosse um “Déjà Vu Tupiniquim” do ano passado.

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# Mau tempo prejudicou o Carnaval no Costa Azul. A Secretaria de Serviços sob o comando de Ricardo Aurani fez sua parte limpando a praia, roçando o mato das calçadas, ainda que só das ruas e avenidas pavimentadas (do Costa Azul I e II, ficando o III para uma próxima ocasião) e retirando os entulhos da área do Calçadão, lugar de maior concentração de foliões neste período de Carnaval. Também as Secretarias de Turismo (Fernando Alonso), e de Esportes e Lazer (Clayton Macário) se uniram para que, dentro da possibilidade de cada uma delas, (e realidade financeira) proporcionar ao folião, diariamente das 10h às 15h, som mecânico com DJ e das 15h às 19h, apresentação ao vivo da banda especialmente contratada para a ocasião (que até deu uma “canja” após o horário, compensando o período chuvoso), sendo que o público presente ainda pode participar (quando a chuva permitiu) de outras atividades, como jogos de vôlei de praia, minifutevôlei de armação, futebol de areia e jogos de mesa; pingue pongue, principalmente. 

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# Som do Carnaval recebeu algumas críticas. A Banda contratada não era lá “nenhuma Brastemp”. Possa ser que a “sua praia” seja outra, não o carnaval. Em todo o caso, temos que tolerar. Segundo justificativas, a empresa J.M.V Procuções e Eventos LTDA-ME, de Andradina, venceu a licitação nº001/15 na modalidade pregão presencial tendo por objeto a contratação da Banda Carnavalesca para o Carnaval Cultural de 2015 (Largo São João) e Costa Azul, no valor de R$39.730,00. Ocorre que no ano passado os vencedores da Licitação foram as empresas de Avaré Emerson Jesus Celestino de Oliveira-ME (lote 1) no valor de R$34.500,00 e Benedito Machado Sonorização-ME (lote 2) no valor de R$34.000,00, tendo o mesmo objeto mas totalizando R$ 68.500,00. Cá entre nós, trata-se de uma diferença significativa, uma economia aos cofres públicos na ordem de R$28.770,00 (quase o preço de outra banda) que o folião avareense consciente tem mais é que aplaudir. Ou seja, no Balneário estamos “aprendendo dançar” conforme a música. Até professora de dança já apareceu por aqui para comandar o “fuzuê”. Todavia, por sua vez, contudo... mesmo com a economia anunciada, foi um desperdício de dinheiro. Tal formula para o Costa Azul não funciona. Esse período mínimo de som ao vivo não agrada “nem gregos nem troianos”. Mas fazer o que? Quando o autoritarismo impera, a decisão é unilateral e pronto!

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# Mau tempo colaborou para não faltar água no Costa Azul. Neste período de carnaval, do sábado, 14 até a terça-feira 17, não foi registrado a falta d’água propriamente dita no Balneário, como todos tanto temiam. O tempo chuvoso contribuiu para que o Costa Azul não recebesse um número significativo de turistas e visitantes, consequentemente o consumo d’água diminuiu. (Também o esgotamento e reposição d’água de piscinas ocorreram em menor escala). Em alguns setores do bairro foi notado, como já se tornou rotina nessas ocasiões, a baixa pressão nas torneiras, mas a “bendita” não deixou de correr pelos canos. Pelo jeito valeu as cobranças veementes dos moradores, dos vereadores, bem como da Secretaria Municipal de Turismo que de forma direta oficiou a Sabesp solicitando imediatas providencias quanto ao grave problema que sempre afeta o Costa Azul em época de feriado prolongado quando, em condições normais do tempo e temperatura, o bairro registra sua ocupação máxima – apesar dos preços abusivos cobrados de turistas e visitantes pelas diárias do imóvel alugado, é bom que se frise.

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# Sabesp realizou manutenção da Rede de Distribuição d’água no Costa Azul. Segundo aquilo apurado foi feito a manutenção preventiva na rede principal (Avenida Marginal) e nas caixas de armazenamento na Praça Cruz da Carmela, que recebe água retirada do complexo da Praça Cruzeiro do Sul (P1 - P2 e P3) bem como executaram a devida vistoria no poço profundo nº4, o qual, conforme consta, é o grande vilão dessa história toda. “Ah! Também não o desligaram como habitualmente faziam”, fato várias vezes verificado. Sendo assim, vale perguntar: “Porque não fizeram esse mesmo trabalho no fim de ano, mais precisamente no Natal/2014 e Réveillon?” Mas não se deve iludir! A Semana Santa vem aí e com ela nova preocupação de moradores, dos comerciantes legalmente instalados no bairro e proprietários que têm imóveis de aluguel para temporada, já que dependem diretamente da frequência de turistas e visitantes. O que se pede é o investimento necessário da Sabesp para a perfuração do novo Poço Profundo na Praça Cruzeiro do Sul e a construção de outra caixa d’água na Praça Cruz da Carmela. Isso sim poderia resolver o problema da constante falta da água potável no Costa Azul. O resto é enganação.

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# Novamente o calçamento da Constelação foi deixado de lado. Tanto que o problema foi passado ao Vereador Denílson Ziroldo que formulou o requerimento nº1855 aprovado em 02/12/2014, última sessão do ano passado. Infelizmente a resposta através do oficio nº1423/2014-RQ(2/2/2015) foi indevida e a omissão pode até comprometer o Prefeito Poio Novaes, pois parece querer esconder alguma ocorrência verificada. (Voltaremos ao assunto na próxima edição). Sendo assim solicitamos ao nobre vereador Julio César Theodoro que, mesmo reconhecendo sua presteza e vontade de ajudar o povo costazulense no desempenho da função de legislador, principalmente os moradores da Constelação que lhe pediram para interceder junto ao executivo quanto à “revisão da demarcação da massa asfáltica”, a verdade é que ao se referir no requerimento como sendo obra de asfaltamento, isso só pode confundir e originar outra resposta evasiva da Secretaria envolvida. Favor retificar!

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# Avenida Constelação não será totalmente pavimentada. O Conselho Comunitário do Balneário Costa Azul já sabia desta falha constante na Planilha Orçamentária, parte integrante da Concorrência Pública nº008/14 que teve por objeto a Contratação de Empresa para o fornecimento de mão de obra, materiais, máquinas e equipamentos para execução de obra e revitalização da Orla da Praia do Costa Azul, (2ª etapa) onde a SIGACON Projetos e Construções LTDA-EPP, de São Paulo, foi vencedora do certame com o valor global de R$1.888.648,06 numa obra orçada em R$1.950.00,00. Como a quantia prevista de pavimentação com lajotas sextavadas de 8cm era a de somente 14.209,11m2, então, tirando uma “perna” (pista) da Avenida Costa Azul até a Avenida Grande Lago ainda sem calçamento e as duas “pernas” (pistas) da Grande Lago até a esquina com a Constelação, em torno de 9.500 metros quadrados, sobrariam aproximadamente 4.700 m2 para subir calçando esta via, que numa largura normal de rua na casa de 11 metros, só daria para ir até às cercanias da rua Cassiopéia/Gemini, duas quadras acima da EMEB “Celina Duarte Bruno”. Voltaremos ao assunto!