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Jornal O Avaré - A VOZ DA REPRESA - Ed. 08.04
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A VOZ DA REPRESA - Ed. 08.04


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3636 Jornal O Avaré 10/04/2015 09:41:35

A VOZ DA REPRESA                                                       A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                  ed. 08/04/2015

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Borracharia, desmanche e imóvel abandonado carecem de melhor fiscalização. E já não é sem tempo. Nossos políticos e governantes, independente da bandeira partidária, estão cônscios do grave e sério problema que se transformou a dengue no país, particularmente no interior do estado de São Paulo. Em Avaré, quer sejam através da imprensa ou da população, de requerimentos ou indicações direcionados a VISA, constantemente são solicitados (sugeridos) as mais diversas formas de atuação para o pessoal da Vigilância Epidemiológica: da simples orientação para moradores cuidarem de maneira apropriada de vasos de plantas e jarros de flores até a determinação para que proprietários limpem suas áreas e eliminem possíveis criadouros do “AEDES AEGYPTI”, passando pela nebulização, o conhecido “fumacê”, atingindo agora o estágio de se fiscalizar mais amiúde desmanche de veículo, depósito de ferro-velho e imóvel abandonado que devem merecer atenção especial.

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# Temor da dengue alvoroça população. Neste caso específico; locais de desmanche e ferro velho; para os moradores da região da Represa de Jurumirim, o ponto preocupante é o PÁTIO DE RECOLHIMENTO DE VEÍCULOS do DER apreendidos pela Polícia Rodoviária, instalado na Rodovia João Mellão, km 278 – ao lado do Posto Ilha Verde, na entrada do loteamento Ponta dos Cambarás – ali amontoados, esperando liberação por intermédio do proprietário ou relacionados para o leilão que se organiza. E aí é que a “porca torce o rabo”, pois esses pregões deveriam ocorrer, no máximo, de 60 em 60 dias, não anualmente como hoje se verifica. Ou vai me dizer que o dono do veículo, pagando uma diária de estacionamento de R$70,00 – fora multas e outras penalidades – vai querer recuperar, na maioria das vezes, “um monte de latas com motor detonado”, outrora chamado carro, que lhe custa R$2.100,00/mês? Pois é! Justamente nesse “monte de latas” que a água da chuva se acumula para deleite do pernilongo da família “AEDES”.

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# Prevenção ainda é a melhor maneira de combater a dengue. “A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação da larva do AEDES AEGYPTI, mosquito transmissor da doença”. A informação é da Vigilância Sanitária (Visa) de Avaré, que ainda recomenda ser importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água fora de uso, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, além de outros locais onde a água da chuva é coletada ou armazenada. No papel tudo bonitinho, mas na prática... Dentre os recipientes citados que acumulam água, os terrenos baldios aqui na região da Represa se destacam como depositários.

O Poder Público Municipal precisa ser eficiente neste caso em particular, para não ser execrado no futuro pela população. Além de limpar e mandar a conta para o proprietário do terreno sujo em questão (lei nº 332/95), a Prefeitura poderia acabar de vez com o problema, simplesmente mexendo no bolso dos espertinhos. Vou desenhar! Todos nós sabemos que esses proprietários relapsos não estão nem aí com a limpeza, com a dengue, com a saúde e bem estar do vizinho. Tanto que pra essas pessoas o que conta é a valorização do imóvel; a especulação imobiliária que praticam. Sendo assim a Municipalidade poderia fazer valer o artigo 101 do Plano Diretor (se é que ainda esta valendo para alguma coisa depois do relatório da CPI presidida pelo vereador Denílson Ziroldo) onde consta que: “Em caso de descumprimento das etapas e dos prazos estabelecidos no artigo anterior (com o proprietário já notificado e tenha desconsiderado, em caso de infração - grifo nosso), O MUNICÍPIO APLICARÁ ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano - IPTU, majoradas anualmente pelo prazo de 5 (cinco) anos consecutivos até que o proprietário cumpra com a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, conforme o caso”. Simples assim. Curto e grosso! Com certeza, uma medida eficiente. Mas têm alguém aí de saco roxo?

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# Pavimentação da Constelação, no Costa Azul, será parcial. O vereador Julio César Theodoro, o Tucão, elaborou requerimento na sessão do último dia 23, através do qual pede a conclusão do “asfaltamento” (acho que o vereador quis dizer, calçamento com lajota sextavada) da rua Constelação por inteiro e não fracionada como está planejado e sendo executado. Fez questão de destacar suas proposituras anteriores – requerimento nº 137/15 de 09/02/2015 e as Indicações números 812/14 de 08/06/2014 e 29/11 de 07/02/2011 – como que a dizer: “eu pedi primeiro e nas eleições municipais de 2016 me apresento para o Balneário Costa Azul e aí terão a oportunidade de me conhecer pessoalmente”. Quem sabe se não rola até uma noite de autógrafo? Quem sabe!

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# Apesar de o prefeito Poio Novaes ter se enganado e anunciado na Paulista FM (jornal da Paulista 2ª edição) que havia assinado dois dias antes, em São Paulo, o convênio no valor de R$1.950.000,00 para obras de Revitalização da Orla da Praia do Costa Azul (2ª etapa do calçadão) e dentre as etapas estava previsto todo o calçamento da “avenida” Constelação, afirmativa corroborada tempos depois pelo Secretário Fernando Alonso nos microfones da Rádio Avaré AM (na ocasião tive a pachorra de ligar para a emissora e falar com o seu titular Clovis Antonio, aproveitando o gancho devido o desconhecimento do Secretário quanto ao processo licitatório do Camping), a ADERJ - Associação “Defensores da Represa de Jurumirim” e o Conselho Comunitário do Costa Azul já haviam detectado a falha do quantitativo constante na Planilha Orçamentária (somente 14.209,11 m² com lajota sextavada), tão logo foi publicada (26/08/2014 - Concorrência Pública nº008/14). Assim posto, torna-se necessário destacar que, por aqui, ninguém quer ser “o pai da criança” – mesmo que neste caso o filho seja bonitinho – e querer mérito individual para eventuais conquistas do bairro. A linha de atuação dessas entidades representativas versa sobre a união de forças em prol do bem comum, ou seja, do desenvolvimento e progresso do Balneário Costa Azul. E assim posto, bem vindo à luta, vereador Tucão! Por falar nisso nobre edil, será que este benefício ignorado – calçamento do restante da rua Constelação e algumas quadras da Marginal da Mata –  não poderia ser tema de requerimento, sugerindo que ali fosse empregado parte da verba do DADE que querem destinar para esse verdadeiro “elefante branco” chamado Centro de Convenção na EMAPA? Se assim for, o Costa Azul agrade! 


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