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Jornal O Avaré - A doença de Mormo é suspeita em animais da Polícia Militar - cavalaria
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A doença de Mormo é suspeita em animais da Polícia Militar - cavalaria


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27909 Jornal O Avaré 03/03/2014 00:02:00

O Regimento 9 de Julho no centro de S. Paulo: com  suas baias interditadas

 

 

A soldada Valéria, com a tatuagem da Bayer é uma  parceria de um ano

 

 

Doença de Mormo, que causou transtorno em Avaré está matando cavalo da Polícia Militar.

 

A suspeita já levou vinte animais ao sacrifício.

 

O animal acima foi salvo após segunda rodada de exames, ele é um dos membros equinos da patrulha.

 

 

 

 

Na tarde da terça-feira passada dia 25, uma equipe de veterinários aplicou uma anestesia e, em seguida, duas injeções letais em um dos cavalos do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho em S. Paulo, na região central. Depois de aproximadamente vinte minutos da ação dos medicamentos, os profissionais registraram o óbito. A cena aconteceu na cidade de Presidente Prudente, a 558 quilômetros da capital, que tem um aterro público especialmente preparado para enterrar animais de grande porte. O procedimento aumentou para vinte a lista de equinos da tropa sacrificados nos últimos seis meses. Outros 240 se encontram em quarentena no quartel da região da Luz em S. Paulo e correm o risco de ter o mesmo fim.

 

 

O problema que está dizimando os cavalos da PM é o MORMO, uma doença causada pela bactéria Burkholderia mallei. Acreditava-se que ela estivesse extinta no Brasil desde 1968. Há sete anos, no entanto, surgiram relatos de casos ocorridos no interior de São Paulo, recentemente  nas cidades de Avaré, Araçariguamae e em Pernambuco. Para evitar uma epidemia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entrou em ação e começou a exigir a partir de agosto, época que houve suspeitas no Parque de Exposições em Avaré  SP, houve  exames preventivos em todos os cavalos registrados no país. Os primeiros a ser submetidos à prova foram os animais da PM e os do Exército. Nessa época, encontrou- se um foco de contaminação no Regimento 9 de Julho.

 

 

Em uma análise preliminar, um total de 36 animais foram postos sob suspeita. A realização de um exame posterior confirmou a existência do mormo em vinte deles. Essa doença ataca o sistema respiratório e compromete os pulmões, matando o doente entre quinze dias e seis meses. O tratamento é complicado e longo, com apenas 5% de chances de sucesso. A bactéria é facilmente transmitida para outros cavalos e, em casos raros, pode infectar pessoas, com quase o mesmo grau de letalidade. Por essas razões, a ordem da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo é sacrificar o hospedeiro logo que surge uma suspeita. “Na dúvida, é melhor eliminar o problema”, explica Heinz Hellwig, coordenador do órgão.

 

 

Nenhum dos animais sacrificados do Regimento 9 de Julho apresentava sintomas. Os exames de diagnóstico utilizados até hoje para esses casos foram desenvolvidos no início do século passado. Eles identificam apenas o anticorpo produzido pelo organismo para combater a ação do mormo. Esse mesmo anticorpo, porém, é produzido por uma série de outras bactérias. Assim, os veterinários utilizam um segundo teste para a comprovação da suspeita.

 

 

 

Os animais ajudam os soldados da PM a patrulhar grandes multidões em espaços abertos. Na capital, o efetivo equino chega a quase 320 exemplares. Como grande parte da tropa de crinas se encontra sob suspeita, os oitenta cavalos da Academia do Barro Branco, na Água Fria, e dos destacamentos de São Bernardo do Campo e de Mauá, no ABC, têm sido usados para tapar o buraco nas rondas da capital, litoral e algumas cidades do interior.

 

Animas do regimento de Cavalaria de Avaré, estavam próximo ao surto que houve no parque Fernando Cruz Pimentel no ano que se findou, que firmaram  ter tido resultado negativo, mas comenta-se que o tal animal de Arandu foi sacrificado. Animais da Cavalaria de Avaré também são levados para São Paulo e, animais do regimento de S. Paulo também vem para Avaré.


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